sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Lixo totalmente social.



Lixo totalmente social.
Por Jepha's
Ele habita seu quarto escuro, de onde não pode ver nem ao menos a solidão, tudo que faz é deixar que as lágrimas venham a cair e que sua face, agora molhada, encontre a expressão cabível para o que ele sente.
O som do piano, invade e perturba sua mente, mas não porque é um som ruim, na verdade, ele aprecia a música. Dos seus poros, exalam a raiva, sentimento que por dezessete anos, ele nem ao menos conseguiu controlar; por mais que ele avisasse, parecia que as pessoas viam certa graça em vê-lo chorar.
Perdido na melodia das teclas suaves sendo afagadas pela mão do pianista sensato. Sua mente já perturbada não consegue comandar que seu corpo aja.
- Não me importo em ser esquecido, só quero viver o mais importante, um amor real e forte! - ele pensa.
mas será que é disso mesmo que nosso pequeno garoto que agora cresce precisa. Ele precisa aprender a se expressar melhor, controlar suas emoções e não se preocupar mais com as conseqüencias habituais da vida.
Morrendo, queimando, chorando por dentro; ele procura a saída enquanto sente seus dedos apalparem o lugar. Aos poucos uma mistura de desejos e reações invade sua alma. É a morte, só pode ser.
Leve daqui o menino sozinho. Carregue para longe o pesar de sua alma.
Experimentando novos cheiros, agora ele já não existe mais. Morreu para os pais, morreu para os outros. Vive agora, em outro lugar, onde tudo que ele ama, ouve, pensa ou deseja é mais um daqueles baques que seu pecado favorito faz: a heroína.
Ele pensa que foi salvo, pensa que encontrou o caminho, Foi levado por mais um. Foi encontrado na solidão e resgatado para a destruição.
- Mais um baque, por favor! - é tudo que seus lábios secos, rachados e insensíveis conseguem proferir.
Escolha um caminho, procure uma saída. Ele não nasceu para ser entendido, encontrou agora a luz do seu espiríto. Antes, foi pego por alguém, que tentando ajudar, o viciou. E agora, vai ser pego por quatro, que carregarão seu caixão, discutindo sua overdose.
De olhos fechados, agora não por querer, envolto por flores, naquela caixa horrível. Ó céus! Ele é alérgico, tire-o daí!; ele só precisa da sua bombinha de asma e tudo voltará a ser como era.
Mas não é bem assim, poderia ter sido, se alguém melhor do que um insano tivesse tentado ajudar. Podia ter tido um final feliz, se o mundo parasse de procurar razões e encontrasse forças para agir.
Muitas pessoas só agem quando sabem o motivo do choro, a razão da solidão. Mas no fundo, procuram o motivo, para rirem quando o problema for com eles.
pare, pense, reflita e resolva. Eu sei que é muito mais fácil rir, do que chorar junto.
Eu sei que é mais fácil sentar e esperar, do que procurar e correr atrás.
Mas você vai mesmo deixar que mais uma vida se vá em vão?

Um comentário:

Telescópio Social disse...

eu ia comentar no msn sobre seu texto mas como vc INSISTE em me tratar mal e dar patadas. pode ser aqui msm!
enfim foda se! vc oprefere assim ok!
juro q naum ligo mais.

bom naum sei o q falar sobre o texto... eu de fato gostei, mas tem algumas coisas q vc vai mudar (literariamente falando) qdo vc tiver 18 ow 19 anos...
acredite, foi assim cmg.
qdo vc descobrir certos valores da vida, você irá escrever bem melhor, porque você estará falando sobre situações que você sentiu DE FATO! e nau palavras bonitas. mas as metaforas estao be legais tb

enfim naum sei comentar hj
sei la