quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Lutas constantes.

O garoto luta contra seu alter-ego,
para tentar ser feliz, e fazer a felicidade dos outros.
Arranca sua mente, morde suas unhas até sangrarem
tudo isso, para fazer alguém feliz, não é o máximo?

Bom, sem textos compridos hoje 8D

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Talvez amanhã.


Talvez amanhã.
By Jepha's
Talvez amanhã quando eu acorde, tudo esteja no seu devido lugar, esperando a minha volta.
Talvez amanhã quando eu acorde, tudo tenha sido apenas um pesadelo, e eu vou estar bem ao seu lado.
Ou simplesmente, talvez não. Talvez, uma palavra assim tão vaga e ao mesmo tempo tão completa depende de em que sentido ela for empregada. Mas mesmo assim, é o tipo de palavra que me deixa estranho, como se me faltasse chão para os pés, ou um exemplo mas comum, que faltasse açucar para o meu café.
Não sei o que pode acontecer amanhã, e nem sei como vai acontecer, não posso prever as coisas, e nem saber como eu vou reagir a elas. Não posso simplesmente tirar as pilhas do relógio e aproveitar o dia de hoje, como se o amanhã nunca fosse chegar.
Não posso simplesmente estacionar a minha vida naquela estrada, e ficar ali esperando o tão esperado amor, o resto do dia, como se o dia não tivesse a possibilidade de acabar, sem que eu encontrasse a verdade.
Existem coisas que machucam, e coisas que te fazem bem, e ao mesmo tempo, existem coisas que te fazem bem mesmo te machucando, o amor é uma delas.
O amor é um dos sentimentos mais vagos que existe, quando você fala de amor, assim, em algum lugar, ele pode servir para milhões de pessoas, quando se fala em amor, não significa que a pessoa está feliz, ela pode amar, e não ser feliz, na verdade, o amor é uma grande incógnita.
Palavras que foram usadas, gestos que foram feitos, se você quer se encontrar nos meus textos, apenas fique atento para a realidade. Eu vítima? Talvez.
Talvez esteja sendo mas uma vítima desse sentimento tão vazio e profundo, talvez esteja sendo vítima de mais uma dose de momentos de dor enquanto não posso ser realmente feliz.
Talvez eu seja assim, porque simplesmente tenho medo de amar, medo de me apaixonar, medo de quebrar a cara, medo também, de me iludir atoa, de não conseguir ser feliz, e muito menos fazer alguém feliz, afinal, isso é relativo, como fazer alguém feliz se nem ao menos feliz você consegue ser?
Nem ao menos consegue se encontrar em suas coisas, ou simplesmente, encontrar o que há mesmo em você.
Te pergunto uma vez mais: como fazer alguém feliz, se você não sabe o que te traz felicidade?
Se você não sabe, se a felicidade que sente quando lê ou ouve certas coisas, é a mesma felicidade que você sente, quando toma um gole a mais do seu café curto.
Como ser feliz e como fazer alguém feliz como se fosse a última vez? Como aproveitar cada segundo como único, e lembrar depois dizendo: valeu a pena.
Como esquecer o que passou e apenas viver o presente, se o que foi dito ontem, ainda magoa meu coração hoje.
Tudo que foi dito, não foi dito em vão, simplesmente para ser esquecido. Nada é dito sem algum sentido, sem nenhum fundamento, nenhuma frase vem, e volta vazia, isso é fato.

domingo, 27 de janeiro de 2008

Palco de loucos.

Palco de loucos.
By Jepha's
Nesse palco de loucos, procuro encontrar meu verdadeiro eu.
Procuro estar no meio das sombras e ao mesmo tempo, ser o centro dos holofotes. Enquanto tento discenir minhas palavras, e encontrei o melhor caminho para dizer tudo que está engasgado, para apenas, cuspir todas as palavras que não me farão bem, nem hoje, e nem em tempo nenhum.
Minha vida anda em contratempo, com o ritmo da bateria. Como se eu estivesse indo em direção oposta ao mundo, e o mundo me forçasse a seguir sua idéia.
Neste palco de loucos, não existe protagonista principal, e nem figurante, tudo que existe, é você, e seus pensamentos; você decide quem é ou não o principal, quais são ou não as prioridades.
Enquanto algumas pessoas se esforçam, para agradar o público, que as assiste diante desse palco, eu apenas me esforço, para agradar a mim mesmo, ao meu coração e a minha alma. Não quero ser vúlgar e muito menos ser santo, só não quero estar estacionado, entre esse meio termo, quero ser algo com definição, mesmo que não haja uma definição para o que eu sou, eu invento. Porque esse é o meu show, e vocês serão obrigados a assistir.
Por isso, não apenas sente na primeira fila, para desfrutar de toda essa desgraça que será o meu espetáculo de horrores, não quero apenas que se sente aí, para dormir no primeiro ato, e não estar de olhos bem abertos, para o grand finalle, em que esse mero mortal, passará pela sua auto-flagelação, até a morte.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Things we would never say.


Things we would never say.
By Marilia.

Já me disseram que eu perdi tudo quando você foi embora. Já me disseram que eu deveria ter guardado apenas o que seria bom, mas fiz exatamente o contrario, assim como você fazia. Guardei tudo que eu devia ter jogado fora.
Eu sempre senti a sua falta, desde o dia em que você saiu de perto de mim, é claro que ninguém sabia, pois foi isso que você me ensinou, não deixe nada transparecer.
Quantas lagrimas eu já não derramei sozinha, por não ter ninguém por perto para me abraçar e dizer que nada era tão ruim quanto parecia pra mim.
Eu era uma criança, não que tenha mudado muito agora, mas eu era uma criança, céus, uma criança. A sua criança, que você simplesmente esqueceu e, quando voltou, teve coragem de dizer que nunca esqueceu e que o amor ainda é o mesmo. A única vez em que eu senti isso foi na noite em que você quase me perdeu também.
Eu não devia nunca ter me lamentado, pois você não está tão distante, ainda posso te ver, porém isso não é suficiente pra mim. Queria te ter de volta como era antes, agora isso já não é mais necessário, mas foi, eu precisei muito te ter de volta. Passou muito tempo até eu aceitar que as coisas mudaram.
Gostaria de poder dizer tudo isso diretamente a você, como não consigo aqui está tudo que eu penso. E também gostaria que soubesse que com tudo que aconteceu, ou não aconteceu, eu ainda amo você do mesmo jeito que sempre amei.



Lixo totalmente social.



Lixo totalmente social.
Por Jepha's
Ele habita seu quarto escuro, de onde não pode ver nem ao menos a solidão, tudo que faz é deixar que as lágrimas venham a cair e que sua face, agora molhada, encontre a expressão cabível para o que ele sente.
O som do piano, invade e perturba sua mente, mas não porque é um som ruim, na verdade, ele aprecia a música. Dos seus poros, exalam a raiva, sentimento que por dezessete anos, ele nem ao menos conseguiu controlar; por mais que ele avisasse, parecia que as pessoas viam certa graça em vê-lo chorar.
Perdido na melodia das teclas suaves sendo afagadas pela mão do pianista sensato. Sua mente já perturbada não consegue comandar que seu corpo aja.
- Não me importo em ser esquecido, só quero viver o mais importante, um amor real e forte! - ele pensa.
mas será que é disso mesmo que nosso pequeno garoto que agora cresce precisa. Ele precisa aprender a se expressar melhor, controlar suas emoções e não se preocupar mais com as conseqüencias habituais da vida.
Morrendo, queimando, chorando por dentro; ele procura a saída enquanto sente seus dedos apalparem o lugar. Aos poucos uma mistura de desejos e reações invade sua alma. É a morte, só pode ser.
Leve daqui o menino sozinho. Carregue para longe o pesar de sua alma.
Experimentando novos cheiros, agora ele já não existe mais. Morreu para os pais, morreu para os outros. Vive agora, em outro lugar, onde tudo que ele ama, ouve, pensa ou deseja é mais um daqueles baques que seu pecado favorito faz: a heroína.
Ele pensa que foi salvo, pensa que encontrou o caminho, Foi levado por mais um. Foi encontrado na solidão e resgatado para a destruição.
- Mais um baque, por favor! - é tudo que seus lábios secos, rachados e insensíveis conseguem proferir.
Escolha um caminho, procure uma saída. Ele não nasceu para ser entendido, encontrou agora a luz do seu espiríto. Antes, foi pego por alguém, que tentando ajudar, o viciou. E agora, vai ser pego por quatro, que carregarão seu caixão, discutindo sua overdose.
De olhos fechados, agora não por querer, envolto por flores, naquela caixa horrível. Ó céus! Ele é alérgico, tire-o daí!; ele só precisa da sua bombinha de asma e tudo voltará a ser como era.
Mas não é bem assim, poderia ter sido, se alguém melhor do que um insano tivesse tentado ajudar. Podia ter tido um final feliz, se o mundo parasse de procurar razões e encontrasse forças para agir.
Muitas pessoas só agem quando sabem o motivo do choro, a razão da solidão. Mas no fundo, procuram o motivo, para rirem quando o problema for com eles.
pare, pense, reflita e resolva. Eu sei que é muito mais fácil rir, do que chorar junto.
Eu sei que é mais fácil sentar e esperar, do que procurar e correr atrás.
Mas você vai mesmo deixar que mais uma vida se vá em vão?

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Para meu pai, um dos bons.


Título: Meu pai, um dos bons.
Autor: Jepha's


Meu pai, um dos bons.
Procura-se, nunca vai encontrar
Olhando para as paredes
Onde a vida parece tão vulgar.
Mentindo sentimento, encondendo tudo
Debaixo do meu paladar.
Procurando a solução
Para aqui que me vem a calhar.



Meu pai, um dos bons.
Onde está você agora?
Escondido por um sorriso?
Ou trancado lá fora?
Pedindo por abrigo
Ou deixando que eu vá embora.


Meu pai, um dos bons.
Não era lúcido e não queria viver.
Encara tudo isso
Tentando não esconder
Os sentimentos verdadeiros
Que tento não esquecer.


Meu pai, um dos melhores.
Que já não habita ao meu lado.
Que não liga, nem se importa
Com aquilo que é passado
Que procura um bom motivo
Para sair da escuridão
Que não vê o perigo
Da minha grande solidão.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

This ain't all lies.


Uma vez, me disseram, que blog era coisa para nerds, mas o que fazer, se tentando se expressar para o mundo, você acaba se perdendo diante da saída.
É algo meio díficil de se entender, mas tudo que eu quero tentar dizer, é que, as vezes, não conseguimos nos expressar, diretamente para as pessoas, não conseguimos liberar nossas emoções através de palavras ou até mesmo de gestos. Mas tudo que ficou engasgado, pode ser escrito, e guardado para sempre, tudo que ficou engasgado, pode ter por partes um fundamento, e acabar sendo publicado em algum lugar como esse, que ninguém nunca vá ler, ou que talvez vá, mas não vai entender.
Escrever o que estou escrevendo agora, é algo raro, afinal, você só vai ler algo assim, com essas palavras uma vez, pois acredito que cada coisa é única e ao mesmo tempo, parecida entre si.