sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

A loucura de uns é a realidade de outros.

Sempre achei bastante peculiar o modo como nos apaixonamos por certas coisas, em um momento não sabemos nada sobre alguém e no momento seguinte descobrimos o quanto essa pessoa é fascinante. Com certeza no topo da minha sex list, está Timothy Walter Burton, é claro, nesse caso não estamos falando de beleza, mas quando alguém chama extremamente a atenção assim como ele chama, ele se torna uma pessoa bonita, ou pelo menos agradável aos olhos. A primeira obra que conheci dele foi Beetlejuice, e depois disso, comecei a me apaixonar aos poucos por dimensões paralelas, porque pelo menos para mim, é isso que ele cria. Constrói mundos onde estamos rodeado de coisas que estão sempre na nossa mente, mas nunca damos espaço para essas coisas.
O que me desaponta, é saber que pessoas inteligentes como Tim Burton estão em extinção, afinal, no mundo de hoje, muitos trocam um cérebro novo por uma cirurgia plástica desnecessária.
O engraçado é que sempre foi grande admirador de Alice no país das maravilhas, sempre achei que Lewis Carroll quando escreveu Alice estava completamente dopado de LSD, ou alguma coisa do tipo, porque aquilo é tão irreal, mas tão irreal que acaba se encaixando na realidade de alguns.
Agora pensem, como fica a mente de uma pessoa, quando encontra duas coisas que gosta muito juntas em uma só, pois é, foi exatamente assim que fiquei quando soube que Tim Burton iria fazer parte da grande magia de Alice. Em menos de um segundo, eu estava completamente eufórico, e tentando imaginar sequer como seria essa grande produção. Foi aí que eu recebi outras duas grandes notícias, pensem na equação matemática perfeita para os meus ouvidos: Tim Burton + Alice In Wonderland + Johnny Depp + 3D = Êxtase, Orgasmos e outras coisinhas mais...
Será que dá para entender mais ou menos o que eu estou tentando dizer? rs.
É incrível como existem momentos, que você está numa roda, trancado no seu mundo, viajando com seus pensamento, e de repente você começa a perceber o quanto as pessoas ao seu redor estão apressadas, elas podem estar caminhando mas na face delas vão estar sempre aquela cara de "tenho milhares de coisas para fazer, não enche!". E é disso que eu gosto, de me trancar no meu mundo, de reunir meia duzia de amigos, encontrar um universo mútuo, e perceber como o tempo passa depressa, e nós não temos pressa. E o mais fascinante disso tudo, é que eu não preciso estar sob efeito de drogas para que isso aconteça, me sinto assim quando leio livros íncriveis ou então, quando assisto filmes como esse que ainda está por vir...

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