quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Doce, não tão doce.




Lembrando-me dos passos de dança,
não sei mais para onde ir,
queria tanto dançar, queria tanto remexer,
mas tudo que posso fazer é esperar,
até que meu corpo responda ao meu cérebro,
Costumava ouvir a porta bater, sentir um vazio,
que já não é constante nos dias atuais,
sei que não estou sozinho, e não importa quem esteja,
haverá sempre uma xícara a mais de café e um bar aberto,
para mais um cigarro, para mais um trago, para mais um fim.
Pessoas são diferentes, e o tempo todo agem como tolas iguais.
Não gosto de generalizar, e nem quero, mas se pudesse, o faria.
Abrir, fechar, talvez recomeçar, sei que não tem sentido,
mas para mim, o que não falta é sentido.
Delinqüente, atraente, envolvente, só queria mais um pouco,
do tão doce veneno.

ps.: esse é pra Mih.

3 comentários:

Camila Barbosa disse...

"um bar aberto,
para mais um cigarro, para mais um trago, para mais um fim."
Liiiindoo!
Rolou uma invejinha literária aqui, tipo, pq eu não escrevi isso antes? hahahahahaha
Sempre tem bar aberto pra mais um fim, ou fim pra abrir um bar. rs
sei lá, gostei!
Te amo ♥
O texto é pra mim, gente, bjs (K)

marvin r. disse...

quem tá ligado que o tempo é curto, corre, e as vezes as noites são tão curtas ante a imensidão de significados de certos momentos, e porra, as vezes não rola nem mais um drinkzinho, não tem nem como esticar, não tem como adiar o fim, o sol já vem rompendo o clima, matando a noite. mas a gente sabe que ela volta, ah se volta.

beijo jeph's.


ban;

Jeh Cyber disse...

"um bar aberto,
para mais um cigarro, para mais um trago, para mais um fim."
Mais que uma frase poética.